Desculpa Esfarrapada

O tema de hoje é bem conhecido por todos: desculpa (não, é como ganhar na mega da virada) pra se livrar de algo. Quem nunca deu uma (desculpa, não pense sacanagem) pra alguém? Aposto que todos (TODOS!) já precisaram usar esse recurso: seja pra não trabalhar, tirar férias, não tomar banho (pois é, existem pessoas assim), enfim. Por exemplo, um garoto está assistindo televisão e sua mãe o chama (calma)

-Filho, vem cá! Me ajuda com essas coisas aqui, por favor!

-Não posso, mãe!

-Por quê?

-Tô fazendo trabalho de escola!

-Vem cá, garoto, AGORA!...

-Não posso mãe... vou entregar daqui a pouco e o trabalho é difícil...

Mas algumas pessoas não sabem como enrolar outra, e dizem a primeira coisa que vem à cabeça: é a chamada desculpa esfarrapada. Sem dúvida, faz você parecer um(a) idiota sem noção. Às vezes é uma coisa tão complexa que nem mesmo você consegue entender aquilo que está dizendo. Começa com uma historinha, vai crescendo, crescendo, até virar uma coisa completamente desconexa e maluca. Ou pode ser que você não tenha argumento e fala qualquer coisa, somente por dizer, mas acaba se dando mal. Por exemplo:

-Amor, cheguei! Quem é essa aí com você na cama!

-Não é nada disso que você está pensando, Roberto!

-Eu nem preciso pensar, já tô vendo tudo!

-Ela é só uma amiga, amor... Tava me ensinando karatê... Como não tem tatame, a gente foi pra cama mesmo...

-Eu vou te matar!

Não sei se vocês repararam na conversa, mas não tem nada estranho?

Hoje eu vou ensinar como inventar uma desculpa esfarrapada com estilo:

1- Nunca diga a primeira coisa que vem à sua cabeça, é a verdade. Diga a segunda coisa que vem à sua cabeça, é uma história muito louca.

2- Caso você não consiga convencer na primeira, finja que está com amnésia. Assim ela (ou ele) acreditará mais na sua história.

3- Se mesmo assim não der certo, convença de todas as formas que não é você, é um irmão gêmeo que voltou de viagem da Amazônia (sem ofensas).

4- Não conseguiu! Tá ferrado!

Você também pode apelar para outras táticas, como: fingir um ataque epilético, acesso de loucura, enfim. O importante é convencer a outra pessoa a acreditar em você.

Até a próxima!